Sinopse:
Tintim é um jovem repórter que tem um histórico impressionante de aventuras. Certo dia, ao comprar a miniatura de uma embarcação, ele se vê perseguido pelo misterioso Sakharine, que parece determinado a possuir o objeto – e não demora muito até que o herói se veja preso no barco que antes pertencia ao alcóolatra Capitão Haddock, agora também prisioneiro. Sempre acompanhado pelo cãozinho Milu, Tintim se alia ao capitão numa jornada que os levará a diversos locais exóticos.
Fonte: www.filmow.com
Trailer:
Opinião:
Bom pessoas, poderia resumir esse filme com as palavras que acredito ser do comentarista do programa Estúdio I da Globo News, Tom Leão que diz: “Sabe quando você ensina uma técnica de pintura à um grande nome das artes plásticas e ele faz algo GENIAL com ela? É isso que Steven Spielberg fez com o 3D”. Não me lembro se foram exatamente essas as palavras, mas o que importa é que ela resume da melhor maneira o que eu senti ao ver o Tintim no cinema.
Todos nós sabemos da magistral carreira de Spielberg ao dirigir filmes como “Tubarão”, “Indiana Jones (todos eles)”, “E.T, o extraterrestre”, dentre outros . Sabemos também que em cada nova película ele tenta surpreender o telespectador, seja com uma fotografia belíssima ( como ocorre, por exemplo, em “A lista de Schindler”), com uma trilha sonora arrebatadora (quem não lembra de temas clássicos como as duas notas aterrorizantes de “Tubarão”, ou o épico crescendo de “Indiana Jones”) ou ainda, com um roteiro muitíssimo bem amarrado ( esse último ponto eu devo destacar o filme “prenda-me se for capaz”, muito bom!). Pois é, o “As aventuras de Tintim” tem todos esses itens.
Lembrando uma animação, mas só que feito por atores , através da técnica de captura de movimento, eles conseguem dar às figuras um aspecto humanoide muito interessante, que em todas as vezes convencem os espectadores. Junto disso, seguem as paisagens que são fidedignas ao hq de Hérge e ao desenho animado (não me lembro onde passava, mas eu assistia-o na TV Cultura… bons tempos!!), ou seja, de linhas simples, sem muito detalhe, mas só que de uma beleza sem igual.
Junto disso, vemos se desenvolver pelos senários personagens cativantes, como o próprio Tintim (que no começo é meio sem sal nem açúcar, mas só que no desenrolar do filme ele fica mais encorpado) , ou o Capitão Haddock ( na minha opinião é o personagem mais carismático do filme, pois apresenta um senso de humor muito peculiar; já virei fã!); porém, até mesmo o cachorrinho Milú, ou os outros personagens secundários tem um ótimo desenvolvimento. Não posso esquecer de falar que em muitas partes o filme lembra muito o “Indiana Jones”, mas se até o Spielberg já falou que foi uma inspiração para ele , mesmo que posterior, quem sou eu para contestar?
Em suma, o filme junta duas coisas fenomenais: a simplicidade e o carisma das histórias do desenhista Hérge, com toda a classe e qualidade que a direção de Steven Spielberg tem (acredito ser um dos pontos altos em sua carreira de diretor!). Acredito que Hergé, se assistisse à esse filme, iria sair da sessão tão feliz quanto eu sai! Gosto de infância!!!!
(Adriano Mariussi Baumruck)
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